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João Sampaio

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Na maioria das vezes não paramos para perceber o quanto o Universo conspira nas pequenas coisas e uma simples decisão pode mudar todo o rumo de uma vida, para sempre.

 

12 de fevereiro de 2014. Um dia típico do verão carioca, preso à estressante rotina do trabalho, me preparava para a pausa do almoço. Como de costume, resolvi dar uma rápida olhadinha no Facebook, para conferir os últimos acontecimentos...

 

Foi aí que aconteceu, um convite para, mais tarde, naquele mesmo dia, participar de um evento insólito. A única informação que eu tinha era a que estava na página do evento: Ativação das Montanhas Sagradas do Rio de Janeiro.

 

Hoje, parando para pensar, eu não sei porque eu aceitei estar lá naquele local. Não parecia lógico.

 

Quando cheguei ao lugar, eu quase me arrependi de estar lá. Estava completamente deslocado no meio daqueles “malucos”. Alguém (Nanda!!!) montava uma espécie de altar em um espaço central, acendia vela, havia instrumentos musicais, outros objetos estranhos, tudo parecia muito sinistro. Fiquei só a observar aquilo, já ficando um pouco assustado com o que iria ocorrer.

 

Em determinado momento, aquela mesma mulherque estava montando o “altar”, acendeu uma espécie de incenso (que mais tarde vim a saber que era mirra) e convidou os participantes a entrar naquele espaço, mas não antes de passar pela “limpeza” do incenso. Cada um foi passando, normalmente, e entrando no espaço. Quando chegou a minha vez, o incenso começou a pipocar e fazer faísca. Neste momento, a Nanda disse algo que eu nunca mais esqueci:

 

“Nossa! Você está precisando mesmo!”

 

Até hoje ela nunca quis explicar porque ou o que eu estava precisando. Mas, juro, naquele momento eu fiquei assustado. "Meu Deus, será que estou 'carregado' com alguma coisa? Vai ter uma sessão de exorcismo aqui? O que vai acontecer?" Eu não fazia ideia do que viria a seguir, não sabia porque estava ali, nem como cheguei, mas já estava e não tinha como retroceder.

 

Entrei na roda.

 

Nem precisa dizer o quanto eu estava tenso, observando cada movimento, cada palavra, cada pessoa estranha que estava e ia chegando e cada vez mais eu me perguntava: “O QUE ESTOU FAZENDO AQUI?”

 

Iniciou-se uma conversa sobre os propósitos do grupo. Percebi que a Nanda estava sendo bastante reticente, evitando entrar muito a fundo no assunto. Mas, o pouco que ela foi falando foi despertando o meu interesse, apesar de ainda não saber porque, pois ainda parecia sem sentido.

 

Mas eu fui me envolvendo na conversa e, quando menos percebi, já não estava tão tenso, apesar de ainda estar um pouco assustado. Foi quando começou uma celebração, quase como uma brincadeira de roda. Foi divertido. Quando menos percebi, eu já estava descalço, dançando e cantando com todo mundo, Já não havia tensão, nem questionamentos, só o coração, que estava entregue, se alegrando e vivendo aquele momento.

 

A lua cheia estava linda no céu, eu já tinha percebido isso. Só não sabia que ela iria participar também daquela festa. E que participação!!! Em determinado momento nós nos voltamos para ela, começamos a honrá-la e cantar em sua homenagem. Uma atmosfera, que só posso descrever como mágica, nos arrebatou, entramos em um verdadeiro êxtase e, o que ocorreu depois, foi fluido, sem dúvidas, apenas sabendo que ali era o meu lugar e que, definitivamente, eu não sairia dali mais o mesmo.

 

(A primeira ativação já ocorreira no sábado seguinte. Foi a do Corcovado, mas eu não pude estar lá.)

 

Este foi o meu primeiro contato com esta linda história. Agradeço imensamente ao Pedro Poema, que foi o anjo desta dimensão que fez o convite para estar lá. Agradeço a todos os outros que permitiram que tudo conspirasse para que esta experiência acontecesse. Gratidão!!!

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